Dezembro chegou e com ele muitas reflexões, um misto de emoções, que nem sempre nomeamos. Para algumas pessoas, um tempo propício para aquele “balanço” anual, misturado com enfeites, presentes, árvores de natal e muitas luzes. Mas neste ano atípico em que vivemos, estão e ficam desorganizados os sentimentos e pensamentos.
Os acontecimentos da vida cotidiana não obedecem a nenhum calendário, eles apenas chegam, sejam bons ou ruins, a vida desconhece essas convenções. Ela segue, trilha novos caminhos, modificando regras ou formalidades.
É momento de pensarmos sobre nós e tudo o que nos cerca. Neste ano, não há uma idealização por parte da grande mídia e nas redes sociais no sentido de nos fazer acreditar que o “mundo inteiro” está em festa. Há que celebrar, claro! A vida, os encontros, ainda que virtuais, as inteligências e recursos psíquicos, capazes de reinventar sempre.
Este natal nos propiciará, refletir sobre as sutilezas da vida; aquelas que as vezes passam despercebidas entre os pisca-piscas. E um outro elemento gerador de angústia da qual todos nós, no mundo padecemos, a pandemia. Se o seu desejo é comemorar, comemore. Se seu desejo é presentear, presenteie. Agradeça, ame, chore, seja leal a você mesmo. Existe sempre um Novo que há de vir, uma luz a brilhar, um caminho Novo a trilhar e infinitamente existem Seres Humanos capazes de ressignificar os desconhecidos atrozes.
Autora: Psicóloga Juraci de Cássia Araújo - CRP 08/16115