Os Humanismos em Psicologia têm sua origem em um mesmo ponto, o Humanismo filosófico. Significa dizer que, para um humanista, o ser humano está no centro do interesse das ciências. Ao invés de uma explicação natural de um fato, importa mais saber o que este fato significou para a pessoa.
As abordagens humanistas podem ser divididas em várias correntes principais, como a Fenomenologia, o Existencialismo, a Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), Logoterapia, Gestal-Terapia, entre outras.
Embora cada uma dessas abordagens tenha suas peculiaridades, alguns pontos em comum podem ser observados. Primeiro, a crença na liberdade humana para a tomada de decisão e para a mudança. Todos somos livres, queiramos ou não, e responsáveis pelos nossos atos e suas consequências. Segundo, a noção de que o ser humano tem uma tendência natural a evolução, a atingir o melhor de si. Quando o ambiente é favorável, naturalmente tornamo-nos pessoas melhores, mais competentes, ativas e realizadas.
A psicoterapia em uma vertente humanista busca criar o ambiente favorável para a tomada de consciência e de decisão sobre as questões vitais do ser humano. O clima necessário é construído pela relação entre o psicólogo e seu cliente, permitindo ao segundo a confiança e proteção necessárias para o seu desenvolvimento.